Etnocentrismo


Etnocentrismo 

Etnocentrismo, é um conceito antropológico que ocorre quando um determinado individuo ou grupo de pessoas, que não têm os mesmos hábitos e caráter social, discrimina outro, julgando-se melhor ou pior, seja por causa de sua condição social, pelos diferentes hábitos ou manias, por sua forma de se vestir, ou até mesmo pela sua cultura.

Alguns exemplos de etnocentrismo estão relacionados ao vestuário. Um deles é o hábito indígena de vestir pouca ou nenhuma roupa; outro caso é o uso do kilt (uma típica saia) pelos escoceses. São duas situações que podem ser tratadas com alguma hostilidade ou estranheza por quem não pertence àquelas culturas.

A tendência é observada em ideologias nacionalistas, como o fascismo, pelas quais seus seguidores têm a tendência de julgarem a cultura em que se localizam superior em algum critério em relação às demais. Tal posição não pode ser considerada como racismo em si, pois o racismo usa critérios supostamente biológicos para estabelecer o conceito de superioridade, enquanto o etnocentrismo usa um visual cultural e social para estabelecer o conceito de superioridade.



(Fonte do assunto : https://www.significados.com.br/etnocentrismo/: https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnocentrismo Fonte da charge   :http://1.bp.blogspot.com/-LRqpNY_x2DY/T3Cuh8qPylI/AAAAAAAABds/ZnS-0lwPbyI/s1600/intolerancia+-+presoporfora.blogspot.png)


Curiosidades 



Nosso etnocentrismo e o suicídio coletivo dos Guarani-Kaiowás


"...o Brasil sempre foi, ainda é, um moinho de gastar gentes. Construímos-nos queimando milhões de índios. Depois, queimamos milhões de negros. Atualmente, estamos queimando, desgastando milhões de mestiços brasileiros, na produção não do que eles consomem, mas do que dá lucro às classes empresariais." --Darcy Ribeiro


Cerca de 170 pessoas da etnia guarani-kaiowá ocupam uma área de 2 hectares da fazenda Cambará que possui 762 hectares, no município de Iguatemi, Mato Grosso do Sul, desde 29 de novembro de 2011. A área ocupada faz parte da reserva de mata nativa, que não pode ser explorada economicamente. Desde que ocorreu um ataque de pistoleiros armados, no qual crianças e idosos chegaram a ser feridos, e o acampamento que os índios haviam montado à beira de uma estrada foi destruído, a área de mata nativa passou a ser ocupada.


Essa área vem sendo disputada há décadas por índios e fazendeiros, mas em setembro deste ano o Tribunal Regional Federal da Terceira Região determinou a reintegração de posse e retirada das famílias indígenas do local. Por meio de uma carta ditada no dia 8 de outubro, os índios se recusam a deixar a região e dizem estar dispostos a resistir, preferindo morrer e ser enterrados juntos no local que é a terra de seus antepassados: "Decretem nossa extinção e nos enterrem aqui".




(Saiba mais em : https://papodehomem.com.br/nosso-etnocentrismo-e-o-suicidio-coletivo-dos-guarani-kaiowas/)


  • Alteridade, identidade e a diferença.




Alteridade  (ou outridade) é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende de outros indivíduos. Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro (que em uma visão expandida se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo).
Dessa forma eu apenas existo a partir do outro, da visão do outro, o que me permite também compreender o mundo a partir de um olhar diferenciado, partindo tanto do diferente quanto de mim mesmo, sensibilizado que estou pela experiência do contato.
Do latim alterĭtas, alteridade é a condição de ser outro. O vocábulo alter refere-se ao “outro” na perspectiva do “eu”. O conceito de alteridade, por conseguinte, é usado em sentido filosófico para evocar o descobrimento da concepção do mundo e dos interesses de um “outro”.
A alteridade deve ser entendida a partir de uma divisão entre um “eu” e um “outro”, ou entre um “nós” e um “eles”. O “outro” tem costumes, tradições e representações diferentes às do “eu”: por isso, faz parte de “eles” e não de “nós”. A alteridade implica colocar-se no lugar ou na pele desse “outro”, alternando a perspectiva própria com a alheia.




  • Identidade Cultural  

  A identidade cultural é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade. Sendo um conceito de trânsito intenso e tamanha complexidade, podemos compreender a constituição de uma identidade em manifestações que podem envolver um amplo número de situações que vão desde a fala até a participação em certos eventos.


  •  Diferença Cultural 

A diversidade cultural é algo associado à dinâmica do processo aceitativo da sociedade. Pessoas que por algumas razões decidem pautar suas vidas por normas pré-estabelecidas tendem a esquecer suas próprias idiossincrasias (mistura de culturas). Em outras palavras, o todo vigente se impõe às necessidades individuais.

O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente capacidade de agir. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço/tempo. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.








(Leia mais:http://conceito.de/alteridade#ixzz4bhxg6mpE)

(Fonte do texto I :http://conceito.de/alteridade : https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid)

(Fonte do texto II:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/identidade-cultural.htm)

(Fonte da Imagem I :http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo_legenda/2676ee9c35814fb1a5d1e8acb33fb048.jpg)

(Fonte da Imagem II :http://www.educarbrasil.org.br/wp-content/uploads/2013/01/Diversidade_Thinkstock.jpg)

Curiosidades 


Para uma boa redação no Enem 2016, professores sugerem deixar a fé de lado... 

O assunto do Enem em 2016 foi sobre ''caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil"



Os professores foram unânimes ao indicar os cuidados que os candidatos deveriam ter ao escrever a redação: os argumentos do texto precisam estar acima da própria crença; as soluções precisam levar em conta a diversidade de religião.
''A liberdade religiosa é garantida pela Constituição, e qualquer ato que a desrespeite acaba sendo um desrespeito à própria democracia e à sociedade brasileira", afirmou Braga. "Citar o Estado democrático e o princípio da alteridade [condição do que é do outro, do que é distinto seria estratégico para argumentar em favor do respeito e da tolerância.







(Saiba mais em : https://educacao.uol.com.br/noticias/2016/11/06/para-uma-boa-redacao-no-enem-2016-professores-sugerem-deixar-a-fe-de-lado.htm)


(Fonte da imagem: http://d1z5tzq1vqfzvg.cloudfront.net/wp content/uploads/2016/11/IMG_20161106_192014_932.jpg)





O Multiculturalismo Brasileiro





O Multiculturalismo no Brasil é a mistura de culturas e de etnias que ocorre no território do país. Trata-se da miscigenação de culturas que ocorre no Brasil desde os tempos da colonização portuguesa ao país. Uma das principais características da cultura brasileira é a diversidade cultural.
Entende-se por multiculturalismo tanto os estudos acadêmicos quanto as políticas institucionais que se desenvolvem em torno das questões trazidas pela emergência das sociedades multiculturais. Uma sociedade multicultural é aquela que, em um mesmo território, abriga povos de origens culturais distintas entre si. As relações entre esses grupos podem ser aceitação e tolerância ou de conflito e rejeição. Isso vai depender da história da sociedade em questão, das políticas públicas propostas pelo Estado e, principalmente, do modo específico como a cultura dominante do território é imposta ou se impõem para todas as outras. A convivência entre culturas diferentes não é uma questão nova, mas que se se intensificou nos últimos anos devido a acontecimentos marcantes.







Multiculturalismo sul-mato-grossense 








A cultura de Mato Grosso do Sul é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas pela população sul-mato-grossense muito influenciada pela cultura paraguaia. A cultura tradicional estadual é uma mistura de várias outras contribuições das muitas migrações ocorridas em seu território.

A formação cultural do sul-mato-grossense está associada à diversidade das tradições trazidas pelos migrantes e pelos imigrantes, mas algumas predominaram e deram uma característica muito peculiar às manifestações artísticas locais. E a música e a culinária se constituíram nos principais componentes da 'genética' de Mato Grosso do Sul. As músicas associadas a polcas, guarânias e rock embalam um cardápio plural e exótico na culinária, com produtos e preparos portugueses, indígenas, africanos, asiáticos e hispânicos.













(Fonte do texto : https://docs.google.com/document/d/1GHLlwVvuLIvqRNsj_cnmaJ0U4buG4R3DM9H4ePoY2Gc/edit#)

(Fonte da Imagem : Cultura Indigena- Aldeia Bororo - Dourados - MS | Foto: Cleberson Carvalho)



  • Multiculturalismo Indígena





O artesanato, uma  das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul evidencia crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. É produzido com matérias primas local e manifesta a criatividade e a identidade cultural do povo sul-mato-grossense através de trabalhos em madeira, cerâmica, fibras, osso, chifre, sementes, etc.
As peças em geral trazem à tona temas referentes ao Pantanal e às populações indígenas, trazem cores da paisagem regional, e além da fauna e da flora, podem retratar tipos humanos e costumes da região.

Os artesãos sul-mato-grossenses dispõem de sensibilidade, perícia e cuidado ao modificar a matéria-prima utilizando insumos disponíveis e técnicas de produção típicas. É por dizer tão bem quem são os sul-mato-grossenses, é pela qualidade e capricho depositados em cada peça pelas mãos habilidosas dos artesãos, que dispomos de um artesanato único e de uma importância cultural que extrapola fronteiras.










(Fonte do texto :https://docs.google.com/document/d/1GHLlwVvuLIvqRNsj_cnmaJ0U4buG4R3DM9H4ePoY2Gc/edit#Fonte da imagem: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/35/92/97/359297da17402075730211316c92676b.jpg)



  • Multiculturalismo Quilombola




 

Mato Grosso do Sul também possui ajuntamentos populacionais que podem ser considerados Quilombos, isso analisado dentro do contexto da luta pela liberdade e pela terá por parte dos negros .
Podemos citar pelo menos três grupos populacionais: Furnas dos Dionísio, Furna de Boa Sorte e São Benedito. Os dois primeiro, comunidades rurais , já São Benedito é hoje um dos muitos bairros de Campo Grande.
A respeito do passado desses núcleos o que se sabe chegou aos dias atuais através da cultura oral. Nos três casos, as informações conduzem a que os antepassados das comunidades teriam vindo para a região logo no fim do período escravista, de Minas Gerais e Goiás. 

A respeito do passado desses núcleos o que se sabe chegou aos dias atuais através da cultura oral. Nos três casos, as informações conduzem a que os antepassados das comunidades teriam vindo para a região logo no fim do período escravista, de Minas Gerais e Goiás.







(Fonte do texto : http://www.educamor.net/cg/quilombo_ms.htm)

(Fonte do gif : http://www.sologif.net/Etnias/India/India-01.gif)


  • Etnias Brasileiras 




Negros: essa etnia foi forçada a migrar para o Brasil, uma vez que vieram como escravos para atuar primeiramente na produção do açúcar e mais tarde na cultura do café. O Brasil é um dos países que mais utilizou a mão de obra escrava no mundo. Hoje, os negros se concentram principalmente em áreas nas quais a exploração foi mais intensa, como é o caso das regiões nordeste e sudeste.
Brancos: a grande maioria da população branca tem origem europeia (ou são descendentes desses). No período colonial vieram para o Brasil: espanhóis, holandeses, franceses, além de italianos e eslavos. A região sul abriga grande parte dos brancos da população brasileira, pois esses imigrantes ocuparam tal área.



Indígenas: grupo étnico que habitava o território brasileiro antes da chegada dos portugueses. Nesse período, os índios somavam cinco milhões de pessoas. Os índios foram quase disseminados, restaram somente 350 mil índios, atualmente existem 170 mil na região Norte e no Centro-Oeste 100 mil.

Pardos: etnia formada a partir da junção de três origens: brancos, negros e indígenas, formando três grupos de miscigenação.

Mulatos: correspondem à união entre brancos e negros, esse grupo representa 24% da população e ocorre com maior predominância no Nordeste e Sudeste.

Caboclos: representa a descendência entre brancos e indígenas. No país respondem por 16% da população nacional. Esse grupo se encontra nas áreas mais longínquas do país.

Cafuzos: esse grupo é oriundo da união entre negros e índios, essa etnia é restrita e corresponde a 3% da população. É encontrado com maior frequência na Amazônia, Centro-Oeste e Nordeste.






(Fontes do texto : http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/as-etnias-no-brasil.htm)


(Fonte da imagem : https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/fc/b6/af/fcb6af3a490594463a447f6e1a07bc42.jpg)



Problematização:


A pesquisa foi baseada sobre o problema cultural na sociedade, modo de pensar, etc.Então tivemos a ideia de ver o lado dos indígenas na sociedade,de como ele é prejudicado com tanta urbanização,processos socioeconômicos e cultural.


 ‘Assim como na época da escravidão, o açoite sobre as minorias continua acontecendo sempre que essas insistem em se rebelar contra os dominadores’’

O século XVII deu início à colonização amazônica e expôs seus povos indígenas às disputas por terras, escravidão, matanças, submetendo-os à outra cultura e religião. Com essa intervenção da sociedade, impõe aos índios um novo estilo de vida, mudando a sua cultura, e modo de pensar.
Os indígenas lutam diariamente por direitos, enfrentando confrontos armamentistas, com fazendeiros, agricultores rurais, madeireiros e garimpeiros.

''No processo demarcatório usado como exemplo, as deliberações finais são positivas aos indígenas, no entanto, escondem equívocos que vão contra esses povos. E mesmo com o desenvolvimento de novas legislações e o melhoramento de outras, eles ainda são considerados obstáculos às intenções do Estado, numa ótica conservadora, excludente e preconceituosa, advinda de práticas como a colonialidade, o eurocentrismo e o capitalismo, que seguem juntos, desconstruindo qualquer intenção de progresso coletivo 
Considerações finais.


O povo indígena é muito afetado pelo governo,pois o governo não se preocupa com eles de tal maneira,por conta que eles não trazem benefício algum á eles.Com essa pensamento egoísta,os índios lutam constantemente para que possam ter moradias adequadas a sua cultura.

De que forma a cultura indígena foi afetada?

A cultura indígena foi afetada, pois com a intervenção da sociedade os índios perderam grande parte de seus costumes, como por exemplo: a vestimenta, a perda de suas línguas nativas, a caça e a pesca quase que inexistente e sua inocência” pureza”.

Deveria haver igualdade entre os índios e as demais população.







Trabalho escrito por :Léo, Luana e Suyanneh.




Comentários

Postagens mais visitadas