Tipos de Estados


OQUE SERIA UM ESTADO ?  - DEFINIÇÃO


A palavra Estado, grafada com inicial maiúscula, é uma forma organizacional cujo significado é de natureza política. É uma entidade com poder soberano para governar um povo dentro de uma área territorial delimitada.

As funções tradicionais do Estado englobam três domínios: Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário. Numa nação, o Estado desempenha funções políticas, sociais e econômicas.

Também são designadas por Estado, cada uma das divisões político-geográficas de uma república federativa. Estas divisões são autônomas e possuem um governo próprio regido por uma estrutura administrativa local. O Brasil é dividido em 26 Estados e um Distrito Federal.

Grafada com inicial minúscula, a palavra estado significa a situação presente em que se encontra alguma entidade. Exemplos: estado de pobreza, estado do tempo, estado civil, estado físico etc.
Estado Novo

Estado Novo é o nome dado ao regime ditatorial liderado por Getúlio Vargas no Brasil, que esteve em vigor entre 1937 e 1945.

Neste período, houve prosperidade no âmbito econômico, mas também se verificaram situações negativas, como censura e perseguição de elementos da oposição política.

O QUE É O LIBERALISMO?

É uma doutrina político-econômica que surge, em sua essência, da vontade de limitação do Estado para a consequente ascensão da liberdade individual, dos direitos individuais, da igualdade perante a lei, da proteção à propriedade privada e do livre comércio. Essa vontade era intimamente ligada às lutas da burguesia na Inglaterra do século XIII e é por isso que por muitas vezes o liberalismo foi e ainda é facilmente associado a essa classe social. Para o liberalismo, portanto, o Estado Mínimo é necessário para que se possa garantir as pautas defendidas, que são variadas, conforme indicadas acima, e serão explicadas adiante. O mercado é considerado o grande provedor e regulador da sociedade na percepção dos liberais.

O liberalismo pode ser visto por três enfoques diferentes: o binômio liberalismo político e liberalismo econômico (dois em um, que se correlacionam facilmente) e o liberalismo como corrente de pensamento, que pode abranger os dois primeiros ou não. Então, para que comecemos com clareza, algumas ponderações:

O liberalismo como corrente de pensamento: se contrapõe ao conservadorismo como corrente de pensamento. Adjetiva a pessoa que possui ideias flexíveis e abertas, tendente a ser mais tolerante com a diversidade e com o novo.
O liberalismo como corrente político-econômica: ao contrário do liberalismo como corrente de pensamento, tradicionalmente, no Brasil, o liberalismo político-econômico está atrelado a visões com uma linha de pensamento conservadora e à direita na política. Tradicionalmente porque o liberalismo político-econômico não concorda obrigatoriamente com a moral conservadora, mesmo que seja a “regra geral” do liberalismo no nosso país. A ideologia liberalista político-econômica é o nosso enfoque, e será explicada abaixo.
Disso, concluímos: não existe uma só definição de liberalismo que seja aceita por todos. As grandes doutrinas políticas são vistas com muitas particularidades tanto por quem as adota, quanto por quem as critica. Portanto, vamos (eu e você) focar nas questões gerais e importantes, sem a pretensão de esgotar o tema. A exposição pretende ensinar e descomplicar a doutrina através de uma linguagem acessível e de uma análise mais prática.

SOCIALISMO REAL

Na teoria, o socialismo e o comunismo pretendem a implantação de sociedades mais equilibradas, igualitárias, sem opressão e miséria. Entretanto, na prática o sistema distanciou-se bastante das teorias marxistas.

Socialismo real é o sistema implantado na prática pelos países que romperam com o capitalismo. A primeira revolução que derrubou o capitalismo ocorreu em 1917, no Império Russo (que passou a se chamar União das Repúblicas Socialistas Soviéticas — URSS — em 1922).

O modelo socialista da União Soviética foi seguido pelos países que aderiram ao sistema posteriormente, embora houvesse características específicas em cada um.

Esse sistema entrou em colapso a partir dos anos 80, tanto na União Soviética como em seus países satélites da Europa Oriental. O regime socialista chinês salvou-se, graças à sua maior abertura para a economia capitalista de mercado, iniciada por Deng Xiaoping, a partir do final dos anos 70.

O socialismo real não acompanhou o desenvolvimento científico e tecnológico do mundo capitalista desenvolvido. Nele predominava um modelo autoritário de governo, sem participação ativa dos cidadãos na vida política.

Ao invés do Estado perder importância para dar lugar a uma sociedade plenamente livre, igualitária e democrática (comunismo), acabou se fortalecendo e ficou à mercê de uma nova elite burocrática e incompetente.

O socialismo real criou um estrato social privilegiado — os burocratas — que controlavam a política e a economia. Os principais motivos da crise do socialismo real foram: a burocratização, a ineficiência econômica e o autoritarismo político.Parada militar na Praça Vermelho, centro de Moscou, na Antiga União Soviética.
Os Dilemas do Socialismo Real


  • Propriedade estatal dos meios de produção — o governo centraliza, planeja, executa e administra todos os setores da economia: agropecuária, indústria, comércio, bancos e serviços.
  •  Melhor distribuição de renda na sociedade — o governo garante maior equilíbrio social, mantendo condições básicas de alimentação, saúde e educação para a maioria da população.
  • Autoritarismo político — não há participação da sociedade nas decisões políticas: vigora um sistema de partido único, o do governo, uma ditadura em que não poderia haver eleições nem qualquer oposição. O poder era monopólio do Partido Comunista e de seus dirigentes.

Diferenças entre Socialismo e Comunismo 




O socialismo — conforme a tese marxista, no sistema socialista se manteriam o Estado e o governo no controle da vida social. O Estado seria conduzido por trabalhadores: a chamada ditadura do proletariado. O novo governo centralizaria o planejamento da economia e controlaria as propriedades.

O comunismo — na verdade, trata-se de um estágio mais avançado de sociedade que viria depois do período socialista, em que haveria igualdade absoluta entre os homens. O Estado desapareceria, não havendo mais nenhuma forma de opressão social, e a própria sociedade encontraria formas de se auto regulamentar.

Até hoje, nenhum país que teve experiência socialista conseguiu atingir a fase comunista. Em princípio, as ideias comunistas estão próximas do anarquismo, sendo bastante utópicas e de difícil implementação. Entre os principais teóricos comunistas, está o russo Piotr Kropotkin.


ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL



Estado de bem-estar social, Estado-providência ou Estado social é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado como agente da promoção social e organizador da economia. Nesta orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda a vida e saúde social, política e econômica do país, em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes de acordo com o país em questão. Cabe, ao Estado do bem-estar social, garantir serviços públicos e proteção à população. 
Esta forma de organização político-social, que se originou da Grande Depressão, se desenvolveu ainda mais com a ampliação do conceito de cidadania com o fim dos governos totalitários da Europa Ocidental (nazismofascismo etc.). O historiador Robert Paxton observa que, no continente europeu, as fundações do Estado do Bem-Estar Social foram elaborados por conservadores e liberais econômicos no final do século XIX como alternativa ao socialismo com base na concepção de que existem direitos sociais indissociáveis da existência de qualquer cidadão, bem como para evitar a união dos trabalhadores que era então estimulada pelos ideais socialistas, muito fortes na época. Pelos princípios do Estado de bem-estar social, todo indivíduo teria direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços, que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente mediante o poder de regulamentação do Estado sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica gratuita, o auxílio ao desempregado, a garantia de uma renda mínima, recursos adicionais para a criação dos filhos etc.

Causas do Estado de Bem-Estar Social



A principal causa que precipitou a implementação de Estados de Bem-estar Social pelo mundo foi à crise do Liberalismo, o modelo que pregava a liberdade mercado em relação ao Estado. Portanto, foi uma resposta a crise do início do século XX, da qual a Primeira Guerra Mundial e a depressão econômica 1929 (Crise de 1929) foram um sintoma.
Contudo, estas políticas públicas foram também um revide aos movimentos trabalhistas e ao socialismo soviético, o qual rivalizou com o modelo Capitalista durante a Guerra Fria. Sem espanto, era preciso demonstrar qual dos modelos proporcionava uma melhor qualidade de vida aos seus cidadãos.

REGIMES DITATORIAIS

Ditadura é um dos regimes não democráticos ou antidemocráticos, ou seja, governos regidos por uma pessoa ou entidade política onde não há participação popular, ou em que a participação ocorre de maneira muito restrita. Na ditadura, o poder está em apenas uma instância, ao contrário do que acontece na democracia, onde o poder está em várias instâncias, como o legislativo, o executivo e o judiciário. Ditadura é uma forma de autoritarismo.

Diz-se que um governo é democrático quando é exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial, caso contrário. Diz-se que um governo é totalitário quando exerce influência sobre amplos aspectos da vida e comportamento dos cidadãos, e liberal caso contrário. Ocorre, porém, que, frequentemente, regimes totalitários exibem características ditatoriais, e regimes ditatoriais, características totalitárias. O estabelecimento de uma ditadura moderna normalmente se dá via um golpe de estado.

Nesse sentido pode-se também entender ditadura como um regime onde o governante aglutina os poderes executivo, legislativo e judiciário. Assim sendo o ditador busca controlar os setores mais importantes de seu país, para legitimar sua posição. Importante lembrar que ao longo da História o termo ditadura foi utilizado para caracterizar diferentes formas de organização política (Roma Antiga, França Revolucionária). Segundo Karina Vanderlei Silva e Maciel Henrique Silva, podem-se apontar como elementos comuns nas ditaduras contemporâneas: o cerceamento de direitos políticos individuais, ampla utilização da força pelo Estado e o fortalecimento do poder executivo em detrimento dos outros poderes.

Extrema-direita: (Itália, Portugal e Alemanha)
Esquerda/Esquerda Comunista (Russia/URSS)






Na Itália, Mussolini leva o Partido Nacional Fascista ao poder, apostando num discurso nacionalista e imperialista, aproveitando o descontentamento dos italianos face aos partidos políticos (Mussolini Instaura com sucesso o Fascismo em 1926).

Também na Alemanha a ditadura ascende, sendo o seu lider Hitler e o Partido Nazista. Com Hitler a Alemanha inicia um processo de rearmamento (marcas de descontentamento, imposto pelo tratado de Versalhes) e de expansionismo, que acabará por conduzir à 2ª Guerra mundial.

Portugal irá igualmente conhecer um governo autoritário, que se instala a seguir à ditadura militar que pusera fim à República em 1926. António de Oliveira Salazar (primeiro assumindo o cargo de ministro das finanças) é o responsável por este regime, conhecido por Estado Novo, que se prolonga até 1974.

No entanto, os anos 30 não conhecem apenas as ditaduras de extrema-direita.Com o comunismo, primeiro instaurado por Lenine mas herdado por Estaline, conduz o país à posição de grande potência mundial à custa de uma economia planificada, fechada e colectivizada (não sendo assim afectada pela crise mundial de 1929) Estas ditaduras de extrema-direita tinham grandes semelhanças ideológicas entre si:

Corporativismo – união de patrões e assalariados em corporações de uma mesma actividade económica, com o objectivo de evitar a luta de classes.

Imperialismo – Necessidade de alargamento do espaço territorial. (Portugal é uma excepção, pois não tinha a necessidade de expansão porem tinha uma certa ideologia Imperialista pois sentia a necessidade de manter o seu império ultra-marino)

Nacionalismo – Exaltação das glórias do passado, a nação era o bem mais importante. ( Roma antiga no caso da Italia, a grande Alemanha ou o Reich que significa Império ou nação e os descobrimentos no caso de Portugal)

Antiparlamentarismo – rejeição da pluralidade de partidos políticos, encarados como responsáveis pelo enfraquecimento nacional. (Na Itália o partido nacional fascista, na Alemanha o partido nacional nazi e em Portugal a União Nacional).

Totalitarismo – O estado estava acima do indivíduo, desprezavam-se os direitos individuais. (Alguns estudiosos consideram que Portugal era mais autoritário do que totalitário.)

Culto da personalidade – O chefe do país concentrava em si todos os poderes; era considerado o salvador da pátria e as suas atitudes eram incondicionalmente aprovadas. ( O Fuhrer na Alemanha, o Duce na Itália e o Salvador da Pátria em Portugal) Anti-Comunismo - conjunto de ideias, correntes e tendências intelectuais que possuem em comum a negação dos princípios e ideais do comunismo.



 Democracia

 



Na era moderna, a prática da democracia foi transferida da pequena cidade-estado para a escala muito maior do Estado nacional, o que implicou o surgimento de um conjunto novo de instituições políticas. Os limites e as possibilidades das instituições democráticas passaram a ser pensados no nível do funcionamento de sociedades complexas, dotadas de grandes governos, impessoais e indiretos. Tornou-se impossível o exercício direto da democracia pelos cidadãos como era realizado nas pequenas cidades-estados gregas.

Foi-se afirmando no pensamento político moderno a ideia de que a única forma de democracia possível era um governo representativo. Na concepção moderna de democracia, o ato de governar e legislar é delegado a um grupo restrito de representantes eleitos por períodos limitados, direta ou indiretamente, pelos cidadãos. Ou seja, a soberania do povo se dá por meio dos representantes que pelo povo são eleitos. As eleições e decisões legislativas geralmente são tomadas por maioria de votos, de forma que as políticas reflitam, pelo menos até certo ponto, a vontade e os interesses dos cidadãos. Para evitar a concentração e o abuso do poder, as principais funções legislativas, executivas e judiciais do governo estão separadas, de modo a se equilibrarem.


Nesse sentido, a liberdade individual e a igualdade de condições são consideradas os principais valores democráticos e os princípios que sustentam essa forma de governo. No pensamento político moderno, a democracia é vista em oposição às formas absolutistas e ditatoriais de governo. O estado democrático é concebido com o objetivo de garantir certos direitos fundamentais à cidadania, geralmente divididos em direitos civis, políticos e sociais. Entre os direitos civis estão a liberdade de expressão, de imprensa, de associação e de reunião e proteção contra a prisão arbitrária. Os direitos de votar e de ser eleito para um cargo no governo são exemplos de direitos políticos. Já os direitos sociais são aqueles relacionados à educação, saúde, alimentação, moradia, transporte, segurança, lazer, etc. Nos últimos séculos, a luta por democracia nas nações modernas tem se dado no âmbito da conquista, garantia, universalização e ampliação dos direitos civis, políticos e sociais.


No pensamento político e nos regimes contemporâneos, pensa-se a democracia menos em termos ideológicos e mais no seu sentido formal, ou seja, como um conjunto de instituições, direitos e práticas que garantem um determinado processo para a tomada de decisões coletivas. Assim, quando hoje nós falamos em democracia, em geral nos referimos a algumas “regras do jogo político”.



Características 


Não existe consenso sobre a forma correta de definir a democracia, mas a igualdade, a liberdade e o Estado de direito foram identificadas como características importantes desde os tempos antigos. Estes princípios são refletidos quando todos os cidadãos elegíveis são iguais perante a lei e têm igual acesso aos processos legislativos. Por exemplo, em uma democracia representativa, cada voto tem o mesmo peso, não existem restrições excessivas sobre quem quer se tornar um representante, além da liberdade de seus cidadãos elegíveis ser protegida por direitos legitimados e que são tipicamente protegidos por uma constituição.

Uma teoria sustenta que a democracia exige três princípios fundamentais: 1) a soberania reside nos níveis mais baixos de autoridade; 2) igualdade política e 3) normas sociais pelas quais os indivíduos e as instituições só consideram aceitáveis atos que refletem os dois primeiros princípios citados.

O termo democracia às vezes é usado como uma abreviação para a democracia liberal, que é uma variante da democracia representativa e que pode incluir elementos como o pluralismo político, a igualdade perante a lei, o direito de petição para reparação de injustiças sociais; devido processo legal; liberdades civis; direitos humanos; e elementos da sociedade civil fora do governo. Roger Scruton afirma que a democracia por si só não pode proporcionar liberdade pessoal e política, a menos que as instituições da sociedade civil também estejam presentes.

Em muitos países, como no Reino Unido onde se originou o Sistema Westminster, o princípio dominante é o da soberania parlamentar, mantendo a independência judicial Nos Estados Unidos, a separação de poderes é frequentemente citada como um atributo central de um regime democrático. Na Índia, a maior democracia do mundo, a soberania parlamentar está sujeita a uma constituição que inclui o controle judicial. Outros usos do termo "democracia" incluem o da democracia direta. Embora o termo "democracia" seja normalmente usado no contexto de um Estado político, os princípios também são aplicáveis a organizações privadas.

O regime da maioria absoluta é frequentemente considerado como uma característica da democracia. Assim, o sistema democrático permite que minorias políticas sejam oprimidas pela chamada "tirania da maioria" quando não há proteções legais dos direitos individuais ou de grupos. Uma parte essencial de uma democracia representativa "ideal" são eleições competitivas que sejam justas tanto no plano material, quanto processualmente. Além disso, liberdades como a política, de expressão e de imprensa são consideradas direitos essenciais que permitem aos cidadãos elegíveis serem adequadamente informados e aptos a votar de acordo com seus próprios interesses.

Também tem sido sugerido que uma característica básica da democracia é a capacidade de todos os eleitores de participar livre e plenamente na vida de sua sociedade. Com sua ênfase na noção de contrato social e da vontade coletiva do todos os eleitores, a democracia também pode ser caracterizada como uma forma de coletivismo político, porque ela é definido como uma forma de governo em que todos os cidadãos elegíveis têm uma palavra a dizer de peso igual nas decisões que afetam suas vidas.
Enquanto a democracia é muitas vezes equiparada à forma republicana de governo, o termo república classicamente abrangeu democracias e aristocracias.Algumas democracias são monarquias constitucionais muito antigas, como é o caso de países como o Reino Unido e o Japão.





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Neoliberalismo


O que é o Neoliberalismo?

O prefixo “neo” vem do grego novo, ou seja, a ideia, a priori, é que o Neoliberalismo seria um “novo” liberalismo a partir de 1970.Para os autores considerados “neoliberais” não existe neoliberalismo. Todos eles se denominavam de liberais.

Para os críticos do neoliberalismo, o conceito neoliberal capta a realidade existente a partir da década de 1970, pois o liberalismo econômico clássico passar a ser acrescentado de alguns elementos mais a junção do conservadorismo político liberal na política.


Liberalismo Clássico Político


John Locke (1632-1704): crítico do Estado absolutista e defensor dos direitos naturais do homem, que são anteriores a organização pré-social e da formação do Estado: direito à vida, à liberdade, à propriedade privada, à tolerância e à igualdade perante a lei. O governante precisa respeitar os direitos naturais.



Liberalismo Clássico Econômico


Adam Smith (1723-1790): crítico do Estado absolutista, porque este era interventor e regulamentador das relações econômicas e individuais, prejudicando assim a liberdade individual e a livre iniciativa.

Criticava a política econômica mercantilista do Estado absolutista e defendia que é através do individualismo, isto é, nos interesses individuais de cada indivíduo é que se poderia crescer economicamente e inovar, porque haveria recompensa àqueles que fossem produtivos.

A maioria dos serviços prestados deveriam ser realizados pela iniciativa privada, porque em sua visão o Mercado é mais eficiente e garante a liberdade. Por meio da competição os produtores se esforçariam para oferecer produtos melhores e o preço tenderia cair para o consumidor.

Ao Estado caberia mediar os conflitos sociais e garantir a ordem e a paz social interna e externa, a propriedade privada, os contratos e poderia oferecer serviços que fossem de utilidade pública desde que não houvesse interesse da iniciativa privada em explorá-los.


NEOLIBERALISMO: HISTÓRIA


O termo neoliberalismo já era registrado em alguns escritos dos séculos XVIII e XIX, mas começou a aparecer com mais força na literatura acadêmica no final dos anos 1980, como uma forma de classificar o que seria um ressurgimento do liberalismo como ideologia predominante na política e economia internacionais. A ideia é que durante um certo período de tempo, o liberalismo perdeu predominância para o keynesianismo, inspirado pelo trabalho de John Maynard Keynes, que defendeu a tese de que os gastos públicos devem impulsionar a economia, especialmente em tempos de recessão. Keynes era favorável ao Estado de bem-estar social.

A partir dos anos 1970, o mundo passou a vivenciar um declínio do modelo do Estado de bem-estar social, o que deu espaço para que ideias liberais aos poucos voltassem a ter preferência na política. Uma das primeiras experiências consideradas neoliberais no mundo foi levada a cabo pelo Chile. Em 1975, o ditador chileno Augusto Pinochet entrou em contato com acadêmicos da Escola de Chicago, que recomendaram medidas pró-liberalização do mercado e diminuição do Estado. Entre tais medidas estavam a drástica redução do gasto público, demissão em massa de servidores públicos e privatização de empresas estatais. As eleições de Margareth Thatcher no Reino Unido e de Ronald Reagan nos Estados Unidos no início dos anos 1980 também foram indicativos desse fenômeno. Ambos são considerados até hoje líderes neoliberais.


CONSENSO DE WASHINGTON E NEOLIBERALISMO


Mas o conjunto mais claro de ideias chamadas de neoliberais veio no ano de 1989, quando o economista John Williamson publicou um artigo apresentando um conjunto de regras econômicas acordadas por economistas de grandes instituições financeiras. Essas regras, que ficariam conhecidas como Consenso de Washington, seriam o mínimo denominador comum, os pontos com que todas as principais instituições financeiras do mundo concordavam. Nos anos seguintes, esse ideário neoliberal orientaria a elaboração das políticas econômicas recomendadas por grandes agências internacionais, e de fato foram implementadas em vários países em desenvolvimento a partir do início dos anos 1990 – inclusive no Brasil. O conjunto de regras neoliberais seria:

  • Disciplina fiscal
  • Redução dos gastos públicos
  • Reforma tributária
  • Juros de mercado
  • Câmbio de mercado
  • Abertura comercial
  • Investimento estrangeiro direto
  • Privatização de empresas estatais
  • Desregulamentação (flexibilização de leis econômicas e trabalhistas)
  • Direito à propriedade intelectual

Enquanto a definição de “liberal” é ampla e abriga formas de pensamento bem diferentes entre si, a definição de neoliberal é mais específica. Trata-se de uma doutrina prática, voltada a ações econômicas concretas, já que poucos acadêmicos de fato se definem como neoliberais ou desenvolvem uma filosofia política ou econômica neoliberal. Também não existem muitas tentativas de definição rigorosa do termo. Dessa forma, o artigo de Williamson e as políticas do FMI e do Banco Mundial são o que temos de mais concreto sobre o que compõe o ideário neoliberal.

Considerações Finais



Léo

Socialismo real é o que existe até hoje em um reduzido número de grandes países e que foi praticado ao longo do século XX.Ja o socialismo ideal é aquele que não foi colocado em práticas que se limitou apenas a imigração.O socialismo surgiu no momento em que a revolução industrial passava por um período ascensão

Estado de bem estar social é um tipo de organização política e econômica que coloca o estado colo agente da economia.
Democracia é um regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente diretamente ou através de representantes eleitos na proposta no desenvolvimento e na criação de leis.





Luana 


Todo cidadão tem um papel na sociedade, mas temos direitos e deveres vinculados. No mundo existem tipos de Estado como: Liberalismo, Socialismo real, Estado do bem-estar social, Regime Ditatorial, Neoliberalismo e Democracia.

Um Estado liberal seria um estado onde esta voltada aos interesses individuais, liberdade, mas priorizando a classe burguesa. Não dão tanta importância aos direitos sociais e a economia. O Socialismo Real seria: o socialismo e o comunismo que atendem a um país mais igualitário, com igualdade, em relação a economia, digamos que todos estariam na mesma classe social, onde não existiria a fome e a miséria, tendo um equilíbrio econômico. Mas porém, todos tendem a crescer, a sobreviver da mesma maneira, aonde limita os direitos socioeconômicos.
Estado de bem-estar: O bem estar-social, é um estado onde a política, educação, saúde, proteção (militarismo) estaria sendo conduzida pelas mãos do governo, atuando de uma forma própria, decidindo pelas pessoas, ela se preocupa com o bem-estar da população, o bem-estar social e econômico; Neoliberalismo: O Liberalismo não tinha algo específico, havia várias formas de pensar, e acabavam deixando o confuso já o neoliberalismo era algo mais claro, mais específico. O Neoliberalismo era voltado a economia, defendia a presença mais ativa na economia, queria que houvesse mais cobrança de impostos e que houvesse a diminuição no salário, e dos preços das mercadorias. Após ser implantando o neoliberalismo a economia do Estado seria mais lucrativa, haveria algo positivo.

Dentre tantas definições de estado, qual seria a melhor a pior? Iniciarei falando sobre o regime Ditatorial.

O que  seria um Regime Ditatorial?

Um Regime Ditatorial seria: um governo sem participação popular, que é liderada por político que lidera o Estado, de uma maneira individual, onde não há democracia, um modo extremo, tirando os direitos civis da população.

Podemos citar 3 maiores ditadores da história : Stalin, Adolf Hitler,Mussoline.Os três foram considerados os maiores ditadores, os mais violentos que lideravam um sistema ditatorial, com a ditadura, mas ao extremo. A ditadura implantada por eles eram de uma forma agressiva e contra os direitos humanos. O regime Ditatorial de Stalin foi marcado por violações constantes de direitos humanos, havendo massacres, execuções, levando á mais de 60 mil pessoas ao óbito coma sua liderança, ele liderou a União Soviética (Rússia) por 30 anos. A ditadura fascista ( líder totalmente autoritário,usando o poder de forma abusiva ),liderada por Benito Mussolini, que foi um ditador onde queria ter mais poder que o Rei (Vítor Emanuel 3ª).Mussolini queria tirar o poder das mãos do rei, dando a ele o poder total de decisões públicas, mas ele interferia nas decisões do Rei, pois ele aumentou a censura ,pois o  governo intervia na educação, no lazer, na economia, na cultura; elegia prefeitos de cidades, ou seja ele era o braço direito do Rei. Mussolini era um líder autoritário,
Ditadura Nazista, liderada por Adolf Hitler, o sistema nazista era totalmente irrelevante, pois esnobava os direitos humanos, os direitos sociais, principalmente. Dos Judeus que foram exterminados, massacrados, fuzilados, levados á campos de concentração pelos soldados nazistas. Hitler foi tão insistente na perseguição dos judeus que eles perderam direitos civis, não podiam exercer funções, cargos, não tinham direito de ir e vir, tirando totalmente os direitos de um cidadão. Com a tamanha perseguição política várias pessoas perderam espaço na Alemanha, perderam seus direitos, pois Hitler era um governador/ditador muito extremista, absolutista até.
Um Regime ditatorial não é bom para uma nação, pois é levado muitas das vezes ao extremo, não haveria a liberdade de expressão, a liberdade que todos devemos ter, ao direito da voz, de escolher seu representante. Regime ditatorial é uma prisão sem grades.

Estado Democrático:

Estado democrático seria um Estado igualitário, onde os votos tem a mesma importância, não existe peso na eleição. Todos tem os mesmos direitos civis, onde a participação política ocorre com a população, a população elege cargos que irão os representar socialmente e economicamente, elegendo cargos de extrema importância como: vereador,prefeito,deputado,senador,presidente.O povo tem direito de colocar e tirar quem esta liderando-os, a política é aberta á todas as classes sociais.

 Infelizmente em nosso país a política brasileira está totalmente desvalorizada pois ocorreu tanta corrupção,que muitas pessoas optam por votar nulo, a questão é : votar em quem irá menos roubar, pois todos tem uma convicção que haverá fraudes, desvio públicos, mas quem irá melhorar o país será considerado um representante'' bom '' de boa índole ,pois todos querem ver o País saindo dessa crise política. Muitas pessoas acham que no modo do Regime Ditatorial não havia corrupção, mas havia, pois Stalin, Adolf Hitler, Mussolini,tiveram participação com golpes, e com corrupção,principalmente Mussolini que foi capaz de tapar a voz de um político que ergue-o a voz mostrando a realidade, provando as fraudes nas eleições. Então devemos ser atentos a política, um país democrático é muito bom para se viver, pois temos voz, já um ditatorial, totalmente sem voz e sem liberdade.

Luís Felipe


O estado é o resultado necessidade de se encontrar uma forma organizar a combinação das vontades de cada um com a vontade do grupo ou seja o estado existe para organizar o mundo da política. O direito humanos são os direitos que todos seres humanos possui por serem seres humanos, os direitos são iguais para todos seres humanos mesmo com a diferença entre as cores de pele.



Suyanneh

Ao longo da história surgiram diversos tipos de Estado, como: Liberalismo, Socialismo real, Estado do bem-estar social, Regimes ditatoriais, Democracia e Neoliberalismo que serão explicados logo abaixo.

Liberalismo: De acordo com a filosofia política liberal, todo indivíduo possui direitos que devem ser respeitados pelo Estado que deve ter o seu poder limitado para que os indivíduos tenham sua liberdade individual, defendendo a geração de riquezas e a competitividade econômica.
Socialismo real: Defendem a implantação de uma sociedade igualitária, tem a intenção de promover igualdade a todas as nações, foi aplicado em países que romperam com o capitalismo.
 Estado do bem-estar social: Queria o desenvolvimento do mercado, porém teria a intervenção do Estado na economia para corrigir os erros e “proteger a população”.
Regimes ditatoriais: É um regime não democrático, onde a população não pode expor suas opiniões, é dirigido por uma pessoa sem a participação política, ou se ocorre é muito restrita. O poder legislativo, executivo e o judiciário pertencem a uma única pessoa.
Democracia: É um tipo de governo em que as decisões são voltadas ao interesse do povo, os representantes são escolhidos através do voto.
Neoliberalismo: Defendem a não participação do Estado na economia, onde deve haver total liberdade de mercado.

Após analisar cada um dos Estados, qual seria o mais adequado para atender as necessidades da população? E qual seria o mais prejudicial?

O Regime Ditatorial é um Estado em que o autoritarismo é extremo, a população não pode se manifestar e nem reclamar seus direitos, o poder ficava concentrado nas mãos de uma só pessoa ou de um grupo que governa o Estado.

Dependendo das características do regime e dos grupos que o promovem, a ditadura pode ser classificada de diferentes formas.

Ditadura Militar: É onde militares assumem o poder, o motivo para haver tantas ditaduras militares é que eles tem forças armadas que se revoltam contra o poder político constituído.
Ditadura Fascista: Tem a presença de um líder autoritário, a censura e o uso da força bruta.

A democracia é o melhor Estado para o povo, onde cada um pode manifestar sua opinião e decidir seu representante. Existem partidos políticos, como: PMDB, PTB, PDT, PT, etc. Para evitar a concentração e o abuso do poder, as principais funções legislativas, executivas e judiciais do governo estão separadas, de modo que se equilibrem.
Ao longo da história brasileira a população lutou muito pelo direito do voto, porém hoje em dia, muitas pessoas não dão valor ao que seus antepassados fizeram, votando de uma forma irresponsável e intolerante. A população cansada pelo governo ser sempre corrupto acabam votando de qualquer forma sem ao menos procurar saber das propostas dos candidatos ou até mesmo votando em branco.

Referências 

https://www.todamateria.com.br/estado-de-bem-estar-social/

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conceito-estado.htm

https://www.infoescola.com/sociedade/estado-de-bem-estar-social/

http://www.politize.com.br/ditadura-o-que-e/

https://www.infoescola.com/politica/democracia/

https://www.significados.com.br/liberalismo/

https://www.suapesquisa.com/o_que_e/socialismo_real.htm

https://www.suapesquisa.com/geografia/neoliberalismo.htm








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